Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 17(4): e20170336, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951124

ABSTRACT

Abstract Studies of the vegetation on islands off the coast of southeastern Brazil are still very scarce, despite their importance for assessing, managing, and conserving insular biodiversity. We present here a list of the vascular flora of Queimada Grande Island (QGI; 24°29′10″ S, 46°40′30″ W, 57 ha, 33.2 km from the coast) in southeastern Brazil and describe its phytophysiognomies. The island is covered mainly by Atlantic Forest (Dense Ombrophilous Forest), as well as with rock outcrop and anthropogenic vegetation with herbaceous-shrub phytophysiognomies. QGI showed relatively low species richness (S = 125) when compared to other Brazilian coastal islands. Herbaceous (52) and climbing species (31) predominated on QGI. The richest families were Fabaceae (11 species), Poaceae (9), and Apocynaceae, Asteraceae and Orchidaceae (8 species each). Most species (S = 112) are autochthonous from different phytophysiognomies of the southeastern Brazilian Atlantic Forest complex. Many species associated with anthropically disturbed areas (S = 26) can be found on QGI, including the invasive grass Melinis minutiflora. There was a slight predominance of zoochory (S = 50). We did not identify any species endemic to QGI. One of its species (Cattleya intermedia, Orchidaceae) is vulnerable at both national and regional levels, and another (Barrosoa apiculata, Asteraceae) is presumably extinct on the mainland in São Paulo State. The vascular flora of QGI originated from the mainland Atlantic Forest complex, following the pattern of other coastal islands in southeastern Brazil. The flora and vegetation of QGI reflect the combination of insular conditions, the small size of the island, habitat restriction, steep topography, incipient soils, and the past use of the area with the introduction of several foreign species. We recommend permanent monitoring of the vegetation cover of QGI and its management, in order to ensure the conservation of the local native biota.


Resumo Estudos sobre a vegetação de ilhas costeiras no sudeste do Brasil ainda são muito escassos, apesar de sua importância para a avaliação, manejo e conservação da biodiversidade insular. Nós apresentamos aqui uma lista da flora vascular da Ilha Queimada Grande (IQG; 24°29′10″ S, 46°40′30″ W, 57 ha, 33,2 km da costa), sudeste do Brasil, e descrevemos suas fitofisionomias. A ilha é recoberta principalmente por Floresta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa), bem como por vegetação sobre afloramento rochoso e vegetação antrópica com fisionomias herbáceo-arbustivas. A IQG apresentou riqueza relativamente baixa (S = 125) comparada a de outras ilhas costeiras do Brasil. Espécies herbáceas (52) e trepadeiras (31) predominaram na IQG. As famílias mais ricas foram Fabaceae (11 espécies), Poaceae (9), Apocynaceae, Asteraceae e Orchidaceae (8 espécies cada). A maioria das espécies (S = 112) é autóctone de diferentes fitofisionomias do complexo da Floresta Atlântica do sudeste do Brasil. Muitas espécies associadas a áreas antropicamente alteradas (S = 26) são encontradas na IQG, incluindo a gramínea invasora Melinis minutiflora. Houve ligeira predominância de zoocoria (S = 50). Nós não identificamos espécies endêmicas para a IQG. Uma espécie (Cattleya intermedia, Orchidaceae) encontra-se vulnerável em nível nacional e estadual, e outra (Barrosoa apiculata, Asteraceae) está presumivelmente extinta no estado de São Paulo. A flora vascular da IQG originou-se no complexo da Floresta Atlântica continental, seguindo o padrão de outras ilhas costeiras do sudeste do Brasil. A flora e a vegetação da IQG refletem a combinação da condição insular, tamanho reduzido da ilha, restrição de habitat, topografia acidentada, solos incipientes e o uso pretérito da área com a introdução de várias espécies alóctones. Nós recomendamos o monitoramento permanente da vegetação da IQG e seu manejo, visando garantir a conservação da biota nativa local.

2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 12(1): 241-249, Jan.-Mar. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643005

ABSTRACT

Na floresta Ombrófila Densa do Parque Estadual de Carlos Botelho - PECB (ca. 37.000 ha) foi avaliada a composição, riqueza e distribuição geográfica das espécies vasculares nativas. A análise de 1143 espécies pertencentes a 140 famílias (sensu APG III) confirmaram o padrão encontrado para outras florestas do Leste do Brasil, com altas riquezas de Myrtaceae (85 espécies), Orchidaceae (81), Fabaceae (57), Asteraceae, Melastomataceae (54), Lauraceae (53), Rubiaceae (51), Bromeliaceae (43), Piperaceae (30) e Solanaceae (25), além de pteridófitas (123). Os gêneros mais ricos do Parque foram: Eugenia (34), Ocotea (26), Leandra, Myrcia, Vriesea (18), Piper (16), Solanum (15), Miconia (14), Mollinedia (13) e Peperomia (12). Houve grande variação na riqueza e composição de espécies entre hábitos, bem como no número de famílias representadas nos hábitos considerados (apenas Rubiaceae teve espécies em todos os hábitos, exceto parasitas). As árvores obtiveram a maior contribuição na riqueza total (39,1%), valor que representou mais de 20% das espécies de árvores citadas para toda a Floresta Atlântica do Sudeste do Brasil. Em seguida, foram os epífitos (22,4%), ervas (18,4%), arbustos (10,1%), lianas (9,1%) e parasitas (0,9%). De maneira geral, a riqueza e a composição por hábitos foram bastante similares ao encontrado nas demais florestas neotropicais (e.g. alta contribuição de pteridófitas ente os epífitos), apesar de alguns dos hábitos permanecerem subamostrados no PECB (principalmente ervas, lianas e epífitos). A ocorrência de espécies endêmicas da Floresta Atlântica foi elevada (65%), com predominância de espécies de ocorrência no Sul da Floresta Atlântica (43%). Espécies pantropicais foram raras (2%), sendo mais comuns entre as pteridófitas e entre as herbáceas. Myrtaceae e Melastomataceae foram as famílias com maior número e proporção de espécies endêmicas.


In the Montane and Submontane Rain Forest of the Carlos Botelho State Park - PECB (ca. 37,000 ha) the composition, richness and geographical distribution of native, vascular forest species was evaluated. The analysis of 1143 species of 140 families supported the pattern found for other forests of Eastern Brazil, showing high species richness of Myrtaceae (85 species), Orchidaceae (81), Fabaceae (57), Asteraceae, Melastomataceae (54), Lauraceae (53), Rubiaceae (51), Bromeliaceae (43), Piperaceae (30) and Solanaceae (25), besides ferns (123). The most species-rich genera were Eugenia (34), Ocotea (26), Leandra, Myrcia, Vriesea (18), Piper, Solanum (16), Miconia (14), Mollinedia (13), and Peperomia (12). The richness and composition varied greatly among life forms, as well as the number of families represented in each one of them (only Rubiaceae had species in all life forms, except parasites). Trees had the largest contribution of total richness (39.1%), a value that represented more than 20% of the species listed for the whole Atlantic Forest of Southeastern Brazil. Trees were followed by epiphytes (22.4%), herbs (18.4%), shrubs (10.1%), lianas (9.1%), and parasites (0.9%). The overall richness and composition of life forms was quite close to other neotropical forests (e.g. high contribution of ferns among epiphytes), although some life forms remain undersampled in the PECB (mainly herbs, lianas and epiphytes). The occurrence of species endemic to the Atlantic Forest was pronounced (65%), with a predominance of species restricted to the Southern Atlantic Forest (43%). Pantropical species were rare (2%), being more common among ferns. Myrtaceae and Melastomataceae were the families with greater number and proportion of endemic species.

3.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 11(4): 173-214, Oct.-Dec. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-622619

ABSTRACT

Localizado na Serra de Paranapiacaba, sul do Estado de São Paulo, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) abriga mais de 37.000 ha de Floresta Atlântica em um dos remanescentes mais importantes e extensos deste Bioma no Brasil. No Parque, predomina a Floresta Ombrófila Densa Montana e Submontana. Com o objetivo de organizar as informações florísticas disponíveis e direcionar futuros levantamentos, este estudo apresenta a lista de espécies vasculares nativas das florestas do PECB. Além de coletas pessoais dos autores, foram compilados mais de 3.900 registros citados desde 1967. Provindos de diferentes fontes de informação, estes registros foram checados para verificar a presença de sinonímias botânicas e novas combinações. Foi listado um total de 1.143 espécies vasculares pertencentes a 140 famílias e 528 gêneros (outras 63 espécies não foram incluídas por serem exóticas ou de ocorrência/identificação duvidosa). Houve grande riqueza de Myrtaceae, Orchidaceae, Fabaceae, Asteraceae, Melastomataceae, Lauraceae, Rubiaceae e Bromeliaceae. Apesar da alta riqueza de espécies, a riqueza de ervas, epífitos e lianas está certamente subestimada no Parque, de modo que futuros levantamentos certamente incluirão várias espécies na lista apresentada aqui. Adicionalmente, foram encontradas mais de 60 espécies com algum grau de ameaça de extinção, principalmente entre as famílias Myrtaceae, Lauraceae e Gesneriaceae. Assim, os resultados encontrados colocam o PECB entre as unidades de conservação com maior riqueza de espécies no Estado de São Paulo, com grande importância nacional para a conservação de espécies de plantas.


Located in the Serra de Paranapiacaba, South of São Paulo State, the Carlos Botelho State Park (PECB) shelters more than 37,000 ha of Atlantic Forest in one of the most important and large remnants of this Biome in Brazil. In the Park the Montane and Submontane rain forests are the predominant types of forests. Aiming to organize the available floristic information and to orient future surveys, this study presents the list of native vascular species of the PECB forests. Besides authors´ personal collections, more than 3,900 records since 1967 were compiled. Coming from different sources of information, these records were checked for the presence of botanical synonyms and new combinations. A total of 1,143 species belonging to 528 genera and 140 families were listed (other 63 species were not included because they were non-native or of doubtful occurrence/determination). There was a great richness of Myrtaceae, Orchidaceae, Fabaceae, Asteraceae, Melastomataceae, Lauraceae, Rubiaceae and Bromeliaceae. Although high species richness was found, the richness of herbs, lianas and epiphytes are certainly underestimated and future surveys will add many species to the list presented here. In addition, more than 60 endangered species were found, mainly among the Myrtaceae, Lauraceae and Gesneriaceae families. Therefore, these results put the PECB among the most species-rich conservation units of São Paulo state with great relevance to national conservancy of plant diversity.

4.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 10(1): 77-84, Apr. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-556898

ABSTRACT

This study aims to investigate the consensus among informants in the naming of tree species from a high diversity environment, the Brazilian Atlantic Forest (Sete Barras, SP), through a methodological procedure based on standardized stimuli. Seven selected local experts on tree species used for timber and handicrafts were asked to walk individually across the same area of 1.72 ha and identify and name all the known trees of more than 4 cm DBH (diameter at breast height) using common names. All trees were botanically identified, and their DBH and height were measured. The ecologic salience of tree species, expressed in terms of abundance, average height and DBH, was tested in relation to the informants' knowledge and species naming. The guided walks resulted on 708 identification events, with common names corresponding to 122 botanical species, or 68 percent of all tree species present. Both the reduced abundance and ecological salience of rare species can explain their recognition. The highest concordances in naming a tree were related only to the species abundance and not to their size (given by diameter and height). In some cases, there is no single common name for a botanical species, reflecting the intrinsic variation in local knowledge, which must be considered in ethnobotanical studies, in ecological assessments based on local knowledge, as well as in community-based conservation and management programs.


Este estudo visa investigar o consenso entre informantes no reconhecimento e denominação de espécies arbóreas de um ambiente com alta diversidade, a floresta atlântica brasileira (Sete Barras, SP), através de um procedimento metodológico baseado em estímulos padronizados. Foram selecionados sete especialistas locais conhecedores de espécies arbóreas usadas para madeira e artesanatos, que percorreram individualmente uma mesma área de 1,72 ha para identificar e nomear todas as árvores conhecidas com mais de 4 cm de DAP (diâmetro na altura do peito) através de nomes populares. Todas as árvores foram identificadas botanicamente e tiveram seus DAP e altura determinados. A saliência ecológica das espécies arbóreas, expressa em termos da abundância, da altura média e do DAP, foi testada com relação ao conhecimento de cada informante em nomear as espécies. As caminhadas guiadas resultaram em 708 eventos de identificação, com nomes populares que correspondem a 122 espécies botânicas, ou a 68 por cento de todas as espécies arbóreas presentes. Tanto a reduzida abundância como a saliência ecológica de espécies raras podem explicar seu reconhecimento. As concordâncias mais elevadas em nomear uma árvore foram relacionadas somente à abundância da espécie e não ao seu tamanho (dado pelo diâmetro e pela altura). Em alguns casos, não há um único nome popular para uma espécie botânica, refletindo a variação intrínseca no conhecimento local, que deve ser considerada em estudos etnobotânicos, nas avaliações ecológicas baseadas no conhecimento local, assim como em programas de manejo e conservação participativos.

5.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(3a): 653-658, set. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-460805

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A coréia de Sydenham é a principal causa de coréia adquirida na infância no Brasil. Assim, torna-se relevante saber como os médicos tratam os pacientes coréicos no nosso meio. OBJETIVO: Descrever a prática médica informada em coréia de Sydenham entre pediatras. MÉTODO: Estudo observacional descritivo seccional realizado por entrevistas feitas entre pediatras de emergência e especialistas dos hospitais públicos do Município do Rio de Janeiro. RESULTADOS: 74 por cento dos entrevistados referiu não usar escalas de gravidade; somente 81 por cento dos médicos fazem uso regular de penicilina benzatina; 64 por cento referem iniciar tratamento farmacológico; 28,3 por cento usam apenas o haloperidol para o tratamento. CONCLUSÃO: As escalas de gravidade não são usadas rotineiramente no atendimento de pacientes coréicos; há tendência à prescrição irregular de penicilina entre médicos mais jovens; o haloperidol é a droga mais prescrita entre os entrevistados.


BACKGROUND: Sydenham's chorea is the most common cause of acquired childhood chorea in Brazil. Thus it is relevant to know how physicians treat those patients. OBJECTIVE: To describe the practice patterns of Sydenham's chorea among pediatricians. METHOD: A descriptive study was undertaken using a questionnaire among specialists and emergency pediatricians who work in public hospitals of Rio de Janeiro district. RESULTS:74 percent of the physicians informed not to use any severity scale; 81 percent informed to always prescribe benzatine penicillin; 64 percent informed to begin pharmacological treatment for all patients; and Haloperidol was the most remembered drug among all physicians. CONCLUSION: Physicians do not use routinely severity scales in follow-up of choreic patients; there is a tendency of irregular prescription of benzatine penicillin by younger doctors; and 28.3 percent prescribe only haloperidol.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Humans , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Chorea/drug therapy , Clinical Competence/standards , Penicillin G Benzathine , Pediatrics/standards , Practice Patterns, Physicians'/standards , Anti-Dyskinesia Agents/therapeutic use , Brazil , Haloperidol/therapeutic use , Rheumatic Fever/complications , Severity of Illness Index
6.
J. bras. med ; 91(4): 21-26, out. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-448994

ABSTRACT

Doença celíaca (DC), também conhecida como enteropatia glúten-sensível, é uma causa comum de má absorção que pode acometer qualquer faixa etária, mas principalmente a faixa etária pediátrica. Sua etiologia não está totalmente esclarecida, mas sabe-se que inúmeros fatores contribuem para o desenvolvimento da doença. A maioria das manifestações clínicas decorrem da síndrome de má absorção.


Subject(s)
Humans , Celiac Disease/complications , Celiac Disease/diagnosis , Celiac Disease/physiopathology , Glutens
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL